Superando a Ansiedade

    Ansiedade é algo que todo mundo tem, é bom saber disso, é reconfortante. Mas é preciso domina-la e não deixar que o contrario aconteça. É muito simples a teoria para combater o excesso de ansiedade, está por todos os lados as informações, internet, livros, conselhos e outros. O grande problema é colocar em prática ao menos uma só maneira de controlar esse impulso que vem de repente e domina o nosso controle próprio. Enquanto eu descobria como enfrentar os males da depressão achei um jeito de controlar a ansiedade, ou melhor, uma maneira de conviver amigavelmente com ela.

    Antes de mais nada, é necessário voltar ao passado. analisar que tipo de criança, fomos, o que agente sentia, tentar lembrar dos sofrimentos, das vontades, das decepções, eu fiz isso comigo mesma e encontrei praticamente a semente de um estado depressivo que só apareceria anos mais tarde.

  Tudo começou quando eu nasci, algumas circunstancias já iriam fazer uma grande diferença para alguns tipos de comportamento que eu viria a ter anos á frente, como, ser dramática, ser sentimental, se sentir frágil, vou explicar. Eu fui caçula durante 6 anos, todo mundo sabe que caçula é sempre mimado por quase todos. Quando finalmente eu ia deixar de ser caçula, tive uma crise de ciumes, eu me lembro bem que eu chorava de ciumes ao olhar a barrigona da minha mãe gravida, e pensava que aquele cuidado exagerado que tinham por mim ia sumir assim que aquele bebê nascesse. Ali começou um grande problema, que me perseguiria a vida toda,  A INSEGURANÇA.

   A insegurança é um mal quase incontrolável que destrói lentamente nossas vidas. Ser insegura, é não ter certeza, é ter medo de inúmeras coisas, como: se relacionar, conhecer pessoas ,  estar sozinho, emfim, medo de morrer. Eu sempre fui assim, e não me lembro de nenhum momento eu que eu me sentisse segura em relação ao futuro. É ai que surge um outro problema, o futuro. O futuro é algo que não existe, mas, milhões de pessoas só vivem nele. Como é possível planejar tanto o futuro quando fisicamente não é possível estar nele e quando ele finalmente chegar será presente de novo. Emfim Jesus esteve sempre certo quando disse "Basta cada dia seu mal".

  Conviver com a ansiedade é simplesmente se concentrar no presente. por exemplo, se estamos conversando com alguém que amamos é necessário estar ali por completo, não olhar nem por um segundo pra dentro de si, não pense nas suas dores, no seus medos, apenas se relacione. Não é atoa que um sábio disse " Se olharmos para o futuro ficaremos ansiosos, se olharmos para o passado ficaremos depressivos, só nos resta o presente".

    Não há outro meio de conviver com a ansiedade senão vivendo os segundos de nossos momentos. É sempre uma boa hora para tentar. Aliás hoje é um bom dia para enfrentar a ansiedade!

Descobrindo a Depressão

A primeira vez que ouvi falar dessa doença, não acreditei que fosse real. Ninguém na minha família havia desenvolvido isso, e por isso quando ouvíamos sobre esse assunto era motivo de piadas e risos. Mas isso não é característico dos meus parentes é comum a muitas pessoas. Quando eu era adolescente, a mãe de uma amiga minha tinha depressão, era estranho quando a menina dizia - hoje minha mãe não saiu do quarto, crise de depressão- No mesmo Instante pensei " que ridículo, que dramática". E por eu ser uma menina de igreja, todas as coisas ruins que podiam acontecer com alguém era porque não tinha Jesus no coração. Então pra mim Depressão era algo inaceitável para um cristão ter e claro uma piada.
Mas, eu estava enganada e a vida não poderia me ensinar de um jeito melhor senão colocando dentro da minha alma essa doença da mente, que não tem cura, nem remédio, apenas a eterna esperança de um dia desaparecer de mim. Hoje faz 8 anos que tenho vivido com a depressão, entre altos e baixos, consegui um equilíbrio razoável, dando um passo de cada vez, e sobrevivendo a cada dia. Mas, o auge da doença em mim surgiu a apenas dois anos atras, quando os sintomas se tornaram físicos.
Casada, com um bom emprego, bons amigos, ministério na Igreja, uma vida socialmente perfeita. De repente num dia como todos os outros, eu senti sintomas de asma, porque essa doença eu conhecia muito bem, desde criança sou asmática. Cheguei em casa depois de um dia de trabalho e corri pro nebulizador e a asma simplesmente não foi embora. Não consegui dormir com o peito apertado mas, no dia seguinte, eu estava melhor. e quando fui trabalhar, no caminho senti que meu coração estava batendo muito forte, numa simples caminhada, estava me incomodando muito, comecei a me sentir sufocada, sentei numa parada de ônibus  e esperei. Várias pessoas passavam e me olhavam, eu respirava forte, e muito rápido. Mas eu precisava trabalhar, foi a pior caminhada da minha vida, cada passo, parecia que eu carregava doze vezes o meu peso. E eu sabia que a qualquer momento eu iria desmaiar ou morrer.
Quando cheguei os sintomas sumiram. conversei com algumas amigas, cada uma deu seu diagnostico pessoal, me receitaram vários remédios e comecei o meu dia. Algumas horas depois, me senti enjoada, corri pra uma sala de descanso e me deitei, o ar simplesmente sumia, meu peito ficava cada vez mais apertado, meu corpo todo começou a tremer, meus dedos dos pés ficaram duros, e minhas mãos estavam dormentes. Fui levada à emergência, carregada, não conseguia andar, me colocaram numa cadeira de rodas, os médicos corriam, pra me salvar, fizeram uma bateria de exames: pressão, sangue, fezes, urina, coração, pulmão, radiografias. Eu estava simplesmente aterrorizada e ansiosa pelo resultado. Quando finalmente me chamaram depois de 6 horas numa sala tomando remédios na veia, me deram o diagnóstico:
- Clinicamente você está muito bem, em perfeitas condições, na verdade você teve uma crise de panico. Vou encaminha-la para um psicólogo.
Que? crise de panico? psicologo? Era impossível isso, eu senti muita dor no peito, tudo aquilo era muito real pra mim e simplesmente foi resumido a uma crise de panico?
Eu me lembro de ter ficado bem revoltada, chorei muito, mas, um dia é preciso parar de chorar e resolver a situação. Não foi rápido, mas, eu sabia por onde começar,
1 - nunca usar remédios para resolver uma questão da mente
2- Entender como surgiu a depressão,
3- Pesquisar a cura.
A depressão sem duvida, naquele momento estava instalada em mim, e agora eu precisava acreditar que isso era real.

EU ESCOLHO VOCÊ

Estávamos diante de duas opções. Quase em todos momentos só temos sempre duas escolhas, mas desta vez estava complicado. Éramos um grupo de 30 pessoas ou até mais não consegui contar exatamente, mas eu sabia, quem decidisse o caminho, se fosse um bom líder levaria consigo uma boa parte daquelas pessoas. Mas quem ousaria numa situação de risco de vida, dizer, é por aqui? por isso o silêncio dominava naquele momento. Aguardávamos a primeira ordem, ou melhor, alguma ordem.

Ja era de noite e o desespero tomou conta dos que se sentiam responsáveis. Eu não me sentia assim, por isso resolvi sentar e esperar. É o melhor que se pode fazer quando não se sabe o que decidir, pra onde ir, o desespero, a ansiedade parece que colaboram pra indecisão. Me sentei num tronco de arvore que havia caido, provavelmente quando não havia ninguém pra ver; a natureza é assim, tudo muda e acontece quando estamos longe. Comecei a observar o grupo. Era formado por diversos tipos de pessoas, havia um grupo que estava rindo sem parar, riam de tudo, do que tinha graça e do que não tinha graça, riam dos outros, riam de si mesmos. Ao lado destes, estavam os homens sérios, já estes não riam de nada. Não se preocupavam, não eram ansiosos, apenas não acreditavam que sairíamos daquela floresta. Distante de todos estes homens estavam um grupo de meninas, novas, bonitas, apesar de terem aceitado participar desta aventura, não se vestiam adequadamente para tal. Usavam roupas elegantes, justas, chamavam atenção para suas curvas e detalhes sensuais, só queriam isso, chamar atenção, e não se perturbavam de estarem perdidas, contanto que estivessem lindas, isto bastava. Os lideres, mal eram reconhecidos, estavam tão perdidos, tão desesperados que não sabiam o que fazer, como agir, não eram seguros.

No meio de todos um grupo me chamou a atenção, eram 5 crianças, que brincavam. Sabiam que mais cedo ou mais tarde chegariam em casa, não importando os meios, mas eles acreditavam. Pra nós que sabíamos a realidade até parecia impossível, e no meu interior eu ria desacreditada, e pensava, que inocência.

A Noite foi ficando cada vez mais fria. Alguns estavam arrependidos de terem aceitado essa aventura. Outros insistiam e pensavam que a dificuldade era o que dava mais emoção.

Era uma trilha na floresta, não era pra ser tão difícil, mas a falta de experiência, fez o desespero tomar conta e nos perdemos. Chegamos ao limite de nossa trilha e só sobrara dois caminhos a seguir e a duvida permanecia na cabeça de todos, por onde vamos?

No meio de todo aquele grupo, um homem se levantou. Eu não havia percebido que ele estava ali, não tinha uma boa aparência, não pertencia a grupo nenhum, apenas levantou, e disse:

- eu vou por aqui.

E se foi. O espanto foi geral. Mas ninguém o seguiu. por alguns momentos eu pensei. Eu ja conheço onde estou, e de onde vim, mas a certeza que ele tinha. o caminho que ele escolheu, eu nunca vou conhecer se eu não o seguir. Me levantei e o segui. As crianças quando me viram pensaram: "é hora de ir pra casa, ja estão indo". E caminhavam do meu lado.

Finalmente encontramos a saída, estávamos tão felizes que nem percebemos que o homem que havia nos ajudado a sair, tinha sumido.

As crianças voltaram pra suas casas. eu continuava a pensar, quem seria aquele que nos ajudou. Pensava no grupo que ficou, Pensava na minha escolha, na certeza de acreditar em alguém. Não importa quem era aquele homem, só importa que eu o escolhi, e sobrevivi.

Estamos todos perdidos sem Jesus!! Não adianta no sentirmos seguros em nossos grupos sociais. Somente Jesus pode nos levar à saída. Eu posso dizer à jesus "Eu Escolho Você". Você pode?

Milena M. S.

Quando o fim chegou!!!

Finalmente depois de uma longa noite, o sol apareceu. Essa noite que finalmente acabou não foi rápida como as outras, Talvez porque estive acordada, vendo cada minuto passar como se fossem horas de tão longos. O ponteiro do relógio que indica tempo, custava a passar pelo ultimo numero, que anuncia a ultima hora do dia.

Não é apenas um romance normal como qualquer outro. Ele tem a profundidade do tamanho de um "fim". O dia que raiava apresentava o começo de uma nova vida. Vou explicar, mas pra isso preciso voltar a algumas horas atrás. Agora sim, era uma noite comum, como de costume fechei os olhos, antes olhei o cachorro, meu amigo fiel. Somente quando pude ter meu próprio cãozinho entendi o significado de fidelidade, o bichinho estava comigo sempre, até naqueles momentos que ninguém suportaria, como essa noite. Deitei e esperei a inconsciência do sono me levar para as profundezas da minha mente, onde somente assim, apagada, ela começa a mostrar quem realmente ela é. Desta vez Freud não explicaria.

No sonho tudo diferente demais. Estava escuro, como a noite. Do aconchego de minha cama me transportei pra o alto de uma montanha onde apreciava uma paisagem de tirar o fôlego. Eu estava na beirada do monte, ao olhar pra baixo, havia um oceano, olhando o horizonte não conseguia avistar o fim de tantas aguas, parecia infinito. Ao meu lado estava meu cachorro, sentado apreciando a mistura das aguas na escuridão. Estava sério, como quem espera por algo. De repente, aquela calmaria se tornou um amontoado de vozes. Mais eram vozes conhecidas, tios, pais, parentes, pessoas que eu amava estavam subindo a montanha , olhei pra trás, corri ao encontro deles para ajuda-los, queria partilhar aquele momento com alguém que fosse racional. Estavam todos lá; não vou nomeia-los porque "todos" já diz quem eram.

Quando finalmente todos conseguiram subir, começou a alegria de estar juntos. Todos falavam ao mesmo tempo, mas todos entendiam. Alguém gritou no meio das vozes, Vejam o que é aquilo? Quando olhamos pra o que se podia chamar de centro do oceano, havia do céu, do alto do céu, um homem caindo num feixe de luz, era tão distante que não pensamos em nada. só observávamos. De repente, numa velocidade extraordinária, o homem saiu das profundezas do mar, onde havia caido, e ficando em pé nas aguas se aproximava da montanha, mas ele não andava. nem nadava ele apenas vinha. todos nós cada vez andávamos pra trás com medo do que seria aquilo. Olhei pro céu neste momento estava coberto de luas, ficava cada vez mais claro. No meio de tanto medo que sentíamos, três homens surgem no penhasco, onde antes eu estava sentada, eram aqueles homens que rápido chegavam até nós. O homem do Meio estava vestido com roupas engraçadas, pareciam roupas de um antigo Rei chinês, eram douradas com vermelho, e haviam panos que amarravam, era estranho, mas impressionava qualquer um que o visse, do dois lado deste, como seguranças, haviam dois homens vestidos com roupas simples, pareciam normais, eram fortes, altos, davam segurança. Ali estavam parados sobre a luz de várias luas os três homens diante de todos nós.

O silêncio foi quebrado quando o homem do meio me chamou, Pelo meu nome. Do meio de todos que estavam ali, sai tímida, com medo, mas pensei: " ele sabe meu nome?". Ao chegar próximo dele, todo medo acabou, me senti tão tranqüila que deu até vontade de dormir, é a unica sensação de tranqüilidade que conhecemos, mas foi isso o mais próximo que consigo chegar em palavras. Ele me abraçou e disse: - Tenho um presente pra você, você será importante tomará decisões, sinta o que você será - na mesma hora, que ele me tocou, por segundos estive em vários lugares que jamais estaria sozinha, lugares inexplicáveis. Ele me vestiu com roupas parecidas com a Dele, e se foi.

Que Sonho mais estranho que eu tive. Pensei quando acordei. Mas finalmente quando o dia chegou, e pensei que o sonho havia terminado, percebi que estiver acordada a noite inteira, e que tudo aquilo havia acontecido. Eu estava acordando em outro mundo, onde as luas permaceciam no céu durante o dia. Percebi que o fim chegou, não o fim da minha vida, o Fim desta vida que conhecemos.

Milena Menezes

"Para Deus o fim de uma história é apenas o começo de uma vida"

Milena Menezes.

Uma Noticia muito Boa!!

No inicio até que fiquei assustada, penseii e cheguei a uma conclusão. É de verdade. O momento em que algo é criado, a felicidade do artista, os detalhes da criação, o presente entregue à mim.

É pra você, disse Deus. Cuide, ame, guarde, mas lembre-se, este presente é ligado a mim, ele também é meu, sua tarefa é unica proteja, um dia ele será meu de novo.

Quanta responsabilidade, recebi o presente em mãos, já o amo.

A constituição de uma familia é aprova de que o poder de Deus prevalece sempre!!

Milena.

Basta um sorriso!

- E se Deus não exisitir?

- há essa possibilidade, talvez eu seja louco, talvez todos nós criamos essa possibilidade, por sermos seres tão organizados a ponto de nosso cérebro dizer, tenho medo de acabar. mas se isso realmente for real, ainda assim terei vivido mais feliz com a ideia de Deus existir. Mas não creio nisso. Meu cerebro seria fantástico se pudesse interferir no meio exterior. Deus tem que existir.

Encarar a realidade não é a coisa mais facil a se fazer, mas é o mais coerente. Deus não precisa provar nada pra ninguem. Nem que existe, nem que não existe. Um pastor lembrou, que quando Jesus foi tentado a provar que era Deus, não perdeu seu tempo, porque faria agora, pra aqueles que ainda o tentam, imitando o eterno inimigo?

Não existe enigma nenhum. Não existe nada oculto, Deus é mais claro do nunca. Não somos a excessão somos a regra. Cremos em Deus, não porque temos medo, mas porque entendemos as suas revelações.

As crises só servem pra nos fortalecer... nascemos com elas, pra termos a certeza que conseguiremos crescer.

Milena.

QUEM É VOCÊ?

De noite ninguém tem defeito. Não temos tanta diferenças, e as vezes somos irreconhecíveis. O mais feio pode ser o mais lindo, pelo menos durante algumas horas de escuridão. É no escuro que não conseguimos pensar direito, porque não estamos vendo nada, ou se estamos, é muito pouco.

Era duvidoso de onde você vinha. Não tinha expressão, opinião, novas ideias, quase nada. Calado você chegava, calado você ficava e calado você se ia. A noite tinha apenas começado, e sem enxergar direito era perceptível o seu sorriso. Então tinha uma unica certeza, que você estava feliz. Não sei porque, não sei até até quando, mas naquele momento você ria, e já somos bem treinados, quando alguém ri é porque está contente, é porque não está sofrendo, é porque não tem dor. Quem será que descobriu o sorriso? quem foi o primeiro ser humano a esticar as bochechas pra cima, mostrar os dentes e dizer "estou feliz demais". Acho que não houve isso!!

Na teoria você estava feliz. Mas será que aquela noite ficaria pra sempre na sua memória, ou simplesmente iria se apagar como todo passado distante que de tão longe ja perdeu a conexão com nossa memória? Afinal o que você estava sentindo? É só duvida. Parece que você gosta de ser um mistério. E o mistério? o que falar dele? Ele só existe porque alguém não contou. Alguém esqueceu de revelar alguma coisa, ou, não o quis. Mas é silencioso, discreto, calado, igual a você. Você é mistério.

Um mistério feliz. Um relacionamento divertido. Um momento bom. Um momento único. Eu tenho medo do escuro, porque eu não consigo ver lá longe, eu não consigo entender o que vai acontecer, eu não sei onde eu estou pisando. Alguns me dizem... "continua", outros me mostram que o revelado é mais garantido, mais seguro.

Sou eu que resolvo mesmo, e na minha balança o certo e o incerto tem o mesmo peso. Eu amo os dois. Eu quero os dois. E as vezes eu penso, " e se o mistério revelado for certo?" . Eu posso esperar... Eu quero ver.

Mas ainda vou continuar me perguntando.... Quem é você?

Milena